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UM NOVO NEGÓCIO BROADCAST VAI NASCER

Não vai ser, com certeza, mais uma edição da SET EXPO, apenas. Tem tudo para ser uma edição discretamente histórica. Discreta porque, enquanto estiver acontecendo, vai parecer só um evento de sucesso. Depois passa algum tempo até que os fatos decorrentes aconteçam, acumulem efeitos e assim, os registros apontem 2018 como o ano em que a nova televisão começou no Brasil.

Previsões costumam ser uma insensatez. Mas, em alguns casos, elas conduzem a reflexões importantes. É o que vamos tentar aqui. Num momento em que o fim da TV nunca foi tão anunciado.

Até há elementos para construir a lógica do swicht off das emissoras. Assim como levar a família numa pizzaria pode ser considerado um completo absurdo, já que, nos dias atuais, é bem mais lógico a pizza vir até em casa. Esses tempos de muita concretude estão servindo para mostrar mais ainda o quanto o ser humano ignora a lógica em várias decisões. Ou melhor, o quanto a emoção é mais convincente do que a razão.

Na SET EXPO 2018 a TV começa a ser contemplada com um novo elemento. Ela vai incorporar mais amplamente o ambiente web, vai assumir seu papel de Suprema Tela, diretamente integrada à todas as outras. O modelo híbrido RF/IP deve estabelecer um canal privilegiado de comunicação com o smartphone, o controle, remoto e in loco, do cidadão do Século XXI.

Em breve, todos vão entender que broadcast não é apenas um sistema de difusão. É um fenômeno social que acompanha a espécie desde a Ágora grega. É a voz e a visão que, em determinados momentos da vida social, precisam ser levadas a todos num mesmo instante, em todos os lugares. Vai ser pelo menos arriscado – além de entediante – cessar essa experiência.

Sob esse olhar, o novo plano de negócios da TV brasileira vai começar a ser desenhado na SET EXPO 2018. Novos atores devem se aproximar, para dar outra forma a essa indústria jornalística, de entretenimento e de prestação de serviços, pelo menos. O “lego” tecnológico está com todas as peças na mesa. Algumas certamente vão estar em algum lugar do projeto. Agora o mundo broadcast começa a escolher as outras peças e os melhores encaixes, até chegar à “estética” e às funcionalidades mais vendáveis da nova TV brasileira.

INTERATIVIDADE ATÉ AS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS

No começo deste século a grande promessa no Brasil, com a chegada da TV digital aberta, era a interatividade. O sistema japonês, base do que foi adotado por aqui, tinha essa questão solucionada. Mas acabou não acontecendo, inclusive por força do lobby da broadband.

Agora é a própria Internet, via aplicativos específicos, que propicia a mais ampla interatividade na TV aberta. Ela vem de um “endereço” que tem o mesmo nome do local por onde transitam os sinais de radiofrequência (RF): as nuvens. Só homônimos, uma vez que os verdadeiros locais não têm qualquer proximidade física. A tecnologia cloud, que está transformando os próprios sistemas de informática, tem tudo para ser a conciliadora ideal na disputa broadcast x broadband.

Justamente por isso que a plataforma EiTV CLOUD se tornou a mais completa do Brasil e conquistou clientes em outras partes do mundo. Integrada a aplicativos para celulares, tablets, TVs e a um portal web – tudo 100% personalizado, com marca e layout definidos pelo cliente – torna-se a onipresença da emissora em qualquer hora e lugar do mundo. Ela pode ser considerada a interatividade de quarta geração, pois dá acesso aos dois lados da tela – o de fora e o de dentro – para qualquer pessoa logada. E a emissora tem o poder de enviar e receber qualquer arquivo audiovisual, definir quem tem acesso, por quanto tempo, gratuitamente ou não, com total controle de pagamentos. Pode interagir com grupos ou individualmente, aplicar testes, com tempo limitado ou não.

Com esses e outros recursos que a plataforma oferece qualquer cliente coloca no ar uma emissora de televisão, ou uma universidade virtual, lojas, serviços de streaming de vídeo e muitos outros. Tudo programado para funcionar com total autonomia. Basta contratar o serviço e o custo varia de acordo com a quantidade de arquivos movimentados na nuvem.

No caso de uma emissora, imagine o ganho com a liberação de todo o espaço físico, uma vez que os arquivos ficam na nuvem. Qualquer editor poderá acessar ou inserir os arquivos que quiser, contando com indexação e buscas com total eficiência. Ao mesmo tempo, os telespectadores que baixarem o aplicativo passam a ter acesso aos arquivos que o administrador liberar, pagando o preço estabelecido, a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer lugar do mundo, tudo automaticamente.

A NOVA GERAÇÃO BROADCAST DTVi

O Brasil é assim. Enquanto algumas emissoras se preparam para implantar o sinal digital, outras já estão trocando equipamentos com mais de 10 anos de uso. Tem ainda o ritmo digital, que evolui muito rápido, em muito pouco tempo surgem soluções mais eficientes, os preços caem. A EiTV tem soluções broadcast para todas essas situações, da implantação ao upgrade.

A mudança para o sinal digital hoje pode ser feita com um único equipamento, entre a saída SDI do controle mestre e o transmissor. É o EiTV Dual Channel Encoder. Geradoras e retransmissoras, no Brasil e América do Sul, já adotaram e recomendam.

Para quem vai tirar definitivamente o sinal analógico do ar, o EiTV CC Box é a maneira mais prática e segura para orientar a audiência. A pequena caixa recebe o sinal digital e gera o simulcast (analógico e digital) a partir dele. No sinal analógico insere os avisos da data do switch off, nos dias e horários previamente programados ao longo de um ano.

A linha EiTV Inspector foi desenvolvida para apurar todos os parâmetros de qualidade do sinal. Analisa também as tabelas e outras funções. Grava toda a programação, como arquivo legal, por um período de até 3 meses. A versão EiTV Inspector Box trabalha na outra ponta. Faz a leitura da qualidade do sinal em qualquer ponto da área de cobertura. Para serviços de assistência técnica de televisores o equipamento aponta se o defeito está mesmo no televisor ou na qualidade do sinal.

O EiTV CC Studio automatiza toda a função de geração de legendas ocultas. Converte em texto o áudio da programação, sem exigir operação humana. E ainda reconhece automaticamente o closed caption de qualquer outra fonte, da rede, de locução, script, etc.

E como as telas são a especialidade da EiTV, a empresa lançou no mercado uma tecnologia que desenvolveu para o centro de comunicações da Copa do Mundo. O sistema é indicado para hotéis, por exemplo, onde dezenas, ou até centenas de aparelhos de TV cabeados precisam funcionar de maneira independente em cada apartamento. É o EiTV IPTV Server, um set-top box que disponibiliza para cada aparelho o acesso a todo o sinal que o hotel oferece. Pode ser usado também como hotspot WIFI para reforçar o sinal da Internet, além de acesso a serviços de quarto. O cabeamento pode ser o mesmo que já estiver implantado. O sistema reduz drasticamente os custos de manutenção e de operação.

A Engenharia de Televisão vai ganhar cada vez mais importância, num mundo que nunca antes teve tantas telas. E que terá cada vez mais. A EiTV faz parte do ecossistema imagético global e por isso tem um estande de tradição na SET EXPO.

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