sexta-feira, 27 de abril de 2018
É politicamente incorreto dizer. Mas, quando “a solução está na educação” é porque os responsáveis pelo problema não sabem o que fazer. A frase engana bem, é bonita, tem um quê intelectual, agrega rápidas concordâncias. No fundo, está se passando todas as responsabilidades para a geração seguinte, os educandos natos da atualidade.
Pode conferir! O debate mundial sobre meio ambiente é bem antigo e agora descobrem que, só uma das ilhas de plástico descartado no Oceano Pacífico, é equivalente às áreas dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro somadas. Há décadas são gastos bilhões de dólares em programas sobre resíduos sólidos e agora os problemas ultrapassam as piores previsões. “A solução está na educação”, oras! Também para o uso de drogas, brigas nos estádios, acidentes de trânsito, uso racional da água, repertório musical insuportável e outros problemas virtualmente impossíveis de serem resolvidos.
Já começaram a dizer que no caso das nefastas fake news também “a solução …”. Sinal de que vamos conviver por muito tempo com o problema. Problema? Depende da posição de quem vê.
Pesquisas científicas comprovam que fake news despertam mais interesse do que notícias de qualidade. Quer dizer que dão audiência. E audiência não é exatamente um problema para o YouTube, por exemplo. Se você entendeu que fake news interessam ao YouTube, a conclusão é sua. O fato a ser destacado é que, ao anunciar medidas que também reduzem as chances de remuneração para os produtores de conteúdo, a plataforma de vídeos do Google citou, dentre os motivos, a proliferação das notícias falsas.
Susan Wojcicki, CEO do YouTube, numa recente postagem em um blog, disse que as novas regras de monetização, implantadas neste ano, aumentaram a confiança do anunciante. Ela associou os critérios mais rigorosos ao esforço contra conteúdos impróprios.
O programa de parceria do YouTube, que prevê participação do produtor de conteúdo no faturamento publicitário, começava a valer para os canais que atingissem 10 mil visualizações. Com as novas regras passaram a ser necessárias 1.000 inscrições no canal (bem mais difíceis de obter) e 4 mil horas de exposição, no prazo máximo de um ano.
Ficou mais complicado ganhar dinheiro produzindo para o YouTube. E quem acompanha o ranking dos canais mais acessados, vai perceber que a solução para conseguir mais destaque não tem, necessariamente, nada a ver com educação.
O RÁDIO ENSINA
O YouTube, cada vez mais, é uma vitrine de uma grande loja de departamentos, que por trás está forrada de quinquilharias de R$ 1,99. Também tem os produtos premium, o espaço cibernético acomoda tudo. A dificuldade está na segurança quanto à qualidade do que você encontra ali.
É o lugar ideal para quem não sabe o que quer. Onde se encontra uma Kéfera, o Winderson, ou alguém mais habilitado a tomar o tempo de quem tem sobrando. O hólon da criação audiovisual onde, quem entra, lembra dos Tribalistas nos versos “eu sou de ninguém/ eu sou de todo mundo/ e todo mundo é meu também”.
O fenômeno da massificação é algo a ser convenientemente explorado. Chega um momento em que você não quer mais ser confundido com a massa. Quer ter sua personalidade moldada acima da multidão.
O rádio talvez tenha sido o primeiro espaço onde um pedacinho de você, a sua voz, podia ser universalizada por alguns instantes. Em plena Era do Rádio tupiniquim, durante os anos 50 do século passado, os shows de calouros traziam uma esperança: “-Se a pessoa certa me ouvir, sei que chegarei ao sucesso!”. Em termos. Muitos dos que eram escalados para entrar no ar estavam ali mais para divertir o público, para retratar o eclético, o risível.
A grande Rádio Nacional do Rio de Janeiro, líder absoluta da audiência de então, projetou muitos nomes que hoje estão na história da música, e até da Cultura Brasileira. Mas raríssimos foram os que saíram dos programas de calouros. Quem arriscou entrar pela porta do amadorismo, poucas vezes se firmou entre os profissionais.
A META É CONQUISTAR ESPAÇO
Mesmo com problemas como fake news, sequestros de arquivos, vírus, roubo de senhas, invasões de privacidade e tantas outras ameaças, ninguém pensa em deixar de lado a Internet. Como também não é inteligente, para quem precisa projetar a própria imagem, fazer de conta que o YouTube não existe.
A grande plataforma de vídeo ainda não chegou ao apogeu, merece muita atenção. O que é um grave erro para empresas e profissionais é acreditar que só existe o YouTube. Novas tecnologias, inspiradas no mesmo modelo de exibição de vídeos, já avançaram algumas gerações à frente.
Acima do plano amadorístico, hoje se fala em gestão de arquivos audiovisuais. E as ferramentas dessa gestão crescem a cada instante, em funcionalidades, segurança e eficiência. Para começar, na maioria dos casos ela dispensa as interfaces físicas, que exigiriam os mais altos investimentos.
A EiTV CLOUD atualmente é a mais completa plataforma profissional de mídia digital, com clientes no Brasil e no Exterior. A empresa contratante do serviço recebe seu site responsivo e apps Android e iOS personalizados, com a própria marca (white label). Os apps ficam disponíveis para qualquer interessado. Para quem já tem um canal no YouTube, basta importa-lo e fazer a sincronia pela EiTV CLOUD. Agora é só escolher as ferramentas para construir virtualmente uma escola, ou centro de treinamento, sala de palestras, seminários, igreja, uma emissora de TV e, provavelmente, outro ambiente que você está inventando agora.
Comece a adicionar vídeos, e-books e quaisquer outras mídias, organizadas como quiser, em aulas, módulos, cursos, também em disciplinas, autores, temas ou qualquer outra sequência didática. Você controla o que é gratuito e o que é pago, divisão de grupos e respectivas séries, sabe o horário em que cada membro acessou e, se preferir, define um horário específico para este ou aquele conteúdo. Pode programar a aplicação de provas, quizzes ou outras modalidades de avaliação, definir o tempo para resolução das questões e emitir certificados. Até transmissões ao vivo de eventos ou webinários estão ao seu alcance.
A sua audiência vai ser estendida para outras telas e dispositivos, como Apple TV, Android TV, Fire TV, Chromecast e Roku. Uma Área de Membros para os seus produtos digitais estará integrada com Hotmart, Eduzz, Monetizze e Shopify. A estimulação de um grupo pode ser feita através de games, gerando competitividade e maior engajamento, além de ser possível o atendimento direto, em tempo real, como numa conversa entre professor e aluno. Vendas avulsas de conteúdo, planos de assinatura, ofertas e promoções, pesquisas de satisfação. Tudo isso ainda não é tudo.
O seu conteúdo vai estar totalmente protegido, o tráfego de dados é criptografado, com streaming adaptativo de mídias. E a distribuição tem alcance global (CDN). Este é o cenário para profissionais. Porque possui as mais modernas ferramentas de gestão dos arquivos, e pode agregar outras, que serão desenvolvidas para atender necessidades específicas. É o que tem feito a EiTV CLOUD crescer no ritmo de 10% ao mês. É assim que uma imagem passa a valer muito mais do que mil palavras.
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