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UM DIVÃ NO CENTRO DA NAB SHOW 2017

Já se falou nesta página sobre certa “crise de identidade” observada nas últimas edições da NAB Show, a maior feira de tecnologia de televisão do mundo, que acontece anualmente em Las Vegas. Neste ano o evento se coloca no centro de um novo “fenômeno cultural” que os organizadores definem como M.E.T – Media, Entertainment and Technology.

Quando a conversa começa assim, tratando de mudanças do comportamento, da maneira como vivemos, trabalhamos e nos divertimos, aquele ambiente de divã toma conta. Vai rolar um ciclo de palestras que é uma autêntica DR (discussão de relação) entre diferentes tecnologias.

Que bom! Já era tempo, uma vez que tudo isso surge para servir a sociedade e as pessoas. Pode parecer estranho, mas é num evento desses onde o ser humano precisa ser lembrado. As inovações chegam e a gente se sente na obrigação de saber usa-las, interagir por meio delas sem pagar um mico no nosso grupo social. Então esquecemos que elas vieram para nos servir, e não o contrário.

Nas primeiras edições da NAB só existia uma tela autônoma (que gera suas próprias imagens). Era a TV. O radio era uma mídia muito poderosa. Agora tem telas nos smartphones, no notebook, no videogame e também no elevador do prédio da sua empresa, no caixa do supermercado, na padaria, no táxi. Todas têm uma mesma estrutura tecnológica e falam apenas linguagens binárias, os bits. Tratar apenas de televisão seria o fim da NAB Show.

No fenômeno M.E.T os organizadores da NAB incluem cinema, games, grandes eventos ao vivo, sonorização, anúncios, realidade virtual, realidade aumentada, mídias sociais e, claro, TV e radio.

DESTAQUE PARA A TV BRASILEIRA

Para a indústria de smartphones e alguns outros itens do contexto M.E.T existem alguns eventos mais importantes do que a NAB Show. Mas para a maioria das outras tecnologias relacionadas, a NAB Show é o máximo.

Neste ano, um dos principais momentos para a TV brasileira durante o evento vai ser a apresentação de um equipamento da Intel, no stand da EiTV. Um dongle, medindo cerca de metade de um celular, para dois usos em especial: PC e TV. Ao conectar o dongle na entrada HDMI de um televisor ou de um monitor o conjunto se transforma num PC. Ele pode ser oferecido com sistema operacional Windows ou Linux. Para usar basta usar o controle remoto que também possui a função de teclado e mouse sem fio. Porém, antes de abrir qualquer funcionalidade, logo na tela de início aparecem as opções “PC” e “TV”. E está aí o principal uso para o qual foi projetado. Todo o software de TV embarcado foi desenvolvido pela EiTV.

Desde a implementação do Ginga C, a mais avançada, até o suporte para utilizar conteúdos OTT, como o Netflix e Youtube, tudo foi criado pelos engenheiros da EiTV, além de alguns outros aplicativos.

Vai ser uma oportunidade muito especial para o Ginga C chegar ao público em geral. Por enquanto, o grande público que dispõe da versão top do middleware é formado por beneficiários de programas sociais do Governo Federal. Com o dongle o mercado terá uma alternativa multiuso muito atraente para o consumidor, com o Ginga C agregado.

O dongle deve chegar ao mercado brasileiro e latino americano com marcas próprias, licenciadas pela Intel.

A EiTV E O FENÔMENO M.E.T

A NAB decidiu dar uma identidade só agora para um fenômeno que já vem se revelando no mercado há algum tempo. A EiTV, que desenvolveu outros produtos para grandes eventos, com parceiros de renome internacional, atualmente oferece uma plataforma específica para o segmento cloud computing. A EiTV CLOUD, integrada ao EiTV Play já estão operando para clientes americanos e de outros países, além do mercado nacional.

Os produtos são voltados ao armazenamento, gerenciamento e distribuição de conteúdos audiovisuais digitais na nuvem. Ampliam as possibilidades de exibição de vídeos, a um custo escalável, de acordo com a necessidade de cada cliente.

Os outros produtos de destaque da EiTV nesta edição da NAB Show estão voltados para o mercado ISDB-T. O EiTV CC Box é a ferramenta mais prática para preparar o desligamento do sinal analógico. A pequena caixa adapta o sinal digital para o transmissor analógico e insere as informações sobre o desligamento automaticamente, com programação prévia de horário das inserções.

O EiTV Inspector agora vem em duas versões. Para emissoras o equipamento é completo, monitora o sinal RF (Nível, CNR e BER) e analisa o Transport Stream com decodificação das tabelas e descritores do ISDB-T. Grava o BTS/TS por até 30 dias e todos os outros serviços por 3 meses.

A versão EiTV Inspector Box é voltada para a assistência técnica. A caixa grava o sinal que chega no local onde o televisor está e realiza análises de qualidade. A tecnologia de transmissão digital está mudando paradigmas também na assistência técnica. Antes de abrir um aparelho é melhor situar claramente o problema. A falha pode estar apenas no sinal enviado.

Na discussão “sócio analítica” que a NAB Show promove neste ano, a EiTV já pode contribuir com alguns importantes “remédios”.

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