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QUEM VAI TOMAR CONTA DO BICHO HOMEM ?

Os olhos grudados num televisor em preto e branco. Era o ano de 1969 e não se tratava de nenhum pênalti a ser batido em final de campeonato. A Apollo 11, lançada do Cabo Canaveral, na Flórida, levaria o homem à lua. Só hoje é possível ter uma noção do que foi a fantasia em torno daquele momento histórico.

Nada a ver com teorias conspiratórias. Pelo contrário, no front mais crente e inspirado, muita gente supunha com a convicção de quem sabia: “-O combustível é atômico.” Que nada, foi querosene, mais de 10 toneladas consumidas nos primeiros segundos do lançamento. “Computadores com superpoderes…” que, na verdade, não tinham nenhuma capacidade maior do que uma pequena fração do disponível no celular que está no seu bolso. Se hoje, que existe o Google, fala-se tanta besteira sobre qualquer coisa, imagine naqueles tempos.

Tecnologia é assim, um ente que nasce meio metafísico, fantasmagórico, mas em pouco tempo está sujando mãos de graxa ou dando choque elétrico em vacilão. Nos últimos tempos, esse interregno entre o fantasmagórico e o choque, tem sido mais longo. Bem mais! E a quantidade de pessoas capazes de entender o que acontece é cada vez menor. Não que falte doutores. Tudo está tão especializado que ninguém sabe nada fora do seu quadrado.

O povão, “nóis na fita”, já reagimos de maneira diferente hoje. Ainda não faz nem 10 anos que a primeira colisão de hádrons aconteceu no CERN. Hahã! O que é hádron (não fui eu que vendi o seguro dessa coisa) e onde fica o tal CERN? Às vésperas do evento houve especialistas que teorizaram sobre os riscos dessa colisão de partículas. Mas até entender que risco é esse, deixa pra lá.

Afinal, é pra rir ou pra chorar!? Eis a dúvida que aparece quando se ouve falar numa nova descoberta científica ou em grandes tecnologias disruptivas. Há um ano, quando o chinês He Jiankui anunciou seus bebês geneticamente modificados, parecia que ele se achava um herói. E no mês passado foi preso por crimes que seu experimento representa. Pensar em seres humanos transgênicos imunes à AIDS é ótimo, mas daí para uma super raça que vai controlar as gerações anteriores, é só um pulinho.

Sem qualquer risco de “cana” foi anunciado nesta semana um micro robô vivo, feito de pele de sapo. Isso não parece estória de bruxa!? O tamanho desse micro robô é em torno de um milímetro e, por enquanto, foi desenvolvido para aplicações na medicina e proteção do meio ambiente.

Cientistas da Universidade Tufts (nome de “carochinha”) e da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, dizem que se trata do primeiro organismo vivo programável. O canadense Joshua Bongard, um dos líderes da pesquisa, explicou que foi preciso projetar o organismo num supercomputador. A máquina usou vários padrões de vida simples e fez combinações, até chegar a formas prováveis de vida, passíveis de serem programadas. De acordo com o site Tecmundo, entre os projetos apresentados os cientistas escolheram o que lhes pareceu mais apropriado. Daí separaram células tronco retiradas da pele de um sapo e a incubaram, fazendo sei-lá-o-quê para que nascesse algo programável. O “micróbio”, por assim dizer, poderá levar inúmeras frações de medicamentos, em porções exatas, para pontos do organismo humano, muito difíceis de serem atingidos. Outro poderá ser programado para caçar micro plástico no oceano.

Mas quem garante que o Xenobot – nome experimental do bicho – não pode ser usado para levar vírus entre populações em guerra? Ou se ele “se assustar” com algum hormônio que o organismo descarregue por algum efeito imprevisto? É aquela história, você andando na rua com seu poodle e vê um pitbull solto. Daí aparece o dono e diz: “-Fique tranquilo, ele é adestrado”. Ora, é adestrado mas é um pitbull. E se… Como segurar esses “organismos”, potencialmente agressivos, se eles decidirem algo diferente?

E se você gosta de bruxaria cibernética, o que acha de uma revelação sobre OVNIs? Há uma semana o Pentágono confirmou que há documentos ultrassecretos, no Departamento de Defesa dos Estados Unidos, sobre um objeto perseguido por caças F-18 no ano de 2004. Um vídeo já correu pela Internet, foi gravado pelo sistema de um dos caças. Muita gente pensou que era montagem, agora o Pentágono confirma a veracidade do vídeo. Os caças decolaram do porta aviões US Nimitz para perseguir o objeto que acabara de ser avistado.

Militares que fizeram parte da operação, e hoje estão reformados, garantem que há mais gravações sobre o incidente. E sobre muitos outros OVNIs. A maioria não descarta a possibilidade de serem projetos desenvolvidos por outras nações, talvez para desorientar sistemas de defesa. E você!?

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