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MISSÃO IMPOSSÍVEL

“Eu sabia que muitas empresas até inventam um gentílico próprio para os funcionários. Na semana de integração, quando eu comecei na EiTV, o engenheiro que me recepcionou disse que eu seria a própria empresa em algumas ocasiões. Frase típica daqueles papos motivacionais. Mas, no tom que ele falou, tinha até um certo peso de responsabilidade. Demorou só dez dias para eu entender que ele queria me prevenir.” É assim que um engenheiro recém formado, contratado na primeira expansão da EiTV, começa a contar sua primeira missão impossível: desenvolveu em três meses, um projeto que ele julgava ser impossível de concluir em 1 ano. O cliente era uma organização imensa, e tinha grandes responsabilidades envolvidas naquele projeto.

Hoje ele entende que a avaliação admissional da EiTV foi muito mais eficiente do que ele imaginava: “-Percebi que eles conheciam o meu potencial mais do que eu mesmo. Confiaram porque sabiam até onde eu poderia chegar. A estrutura da equipe também foi decisiva. A maneira como foram divididas as tarefas, as rotinas de reuniões, fases de desenvolvimento. Tudo conduzia seguramente a um objetivo, que foi alcançado.”

Do lado mais experiente, uma constatação curiosa sobre profissionais que saem da universidade com os melhores currículos: “-em muitos casos, eles escondem uma extrema falta de auto confiança. É a insegurança que leva ao excesso de dedicação acadêmica. Acabam aprendendo muito, o que é bom. Mas eles próprios não acreditam que sabem tanto. Precisam trazer o conhecimento para a vida real.” O outro engenheiro, então novato, prefere falar da diferença entre treinar e entrar em campo: “-você sabe que nunca chega numa decisão com tudo que já aprendeu antes. Mas também vai ser lá, nas dores do desafio, que você vai descobrir seus talentos ocultos.”

VOCÊ TEM A FORÇA!

E então, o que significa “ser a empresa”? Num contexto de inovação o trabalho acontece, por definição, sobre coisas novas, que ninguém conhece. Portanto, esperar que alguém te socorra, é o mesmo que esperar outros percorrerem tudo que você já fez no projeto. Nunca vai ter tempo pra isso. Daí “você se torna a empresa”, porque todos os recursos que você pode usar estão em você mesmo.” A situação também é típica de pequenas empresas, como é o caso da EiTV. Porém, mesmo nas grandes empresas, quando inovam, sempre estão diante de um novo projeto, a ser desenvolvido por uma equipe específica. Ali ninguém pode esperar que a inovação seja encontrada pronta em algum lugar. Não é um tesouro no fim do mapa de um pirata. Mais do que navegar no infinito, criar é preciso.

A experiência do projeto que parecia impossível foi marcante para toda a empresa. Porque em todo trabalho inovador a presença do cliente é mais intensa. E nesse caso, o grande expertise da organização cliente trouxe mais contribuições ainda. Foi quando surgiu o embrião do EiTV CLOUD, com um leque de aplicações que até agora não encontrou limites. São alternativas tecnológicas que se moldam e adaptam à todos os segmentos empresariais. A conclusão é de que o retorno de um trabalho bem feito vai muito além do caixa da empresa.

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO. É CONHECIMENTO

As empresas que tem o DNA da inovação são diferentes até comercialmente. Tem uma ousadia para se apresentar ao mercado, levantar a cabeça diante dos grandes clientes, e dos grandes concorrentes também. O que não pode faltar, desde o começo, é a responsabilidade, que tem de ser a mesma de uma empresa grande. A ousadia comercial não pode pôr em risco os projetos e as metas dos clientes.

Outro detalhe é que, no mundo da inovação, o tamanho de uma empresa não está associado necessariamente ao faturamento. Pelo menos num primeiro momento, o tamanho corresponde ao grau de conhecimento que a empresa possui. É por aí que dá pra nivelar com os grandes clientes ou concorrentes. “-É nesse tipo de crescimento que a EiTV investe”, afirma Rodrigo Araújo, Diretor da empresa. Afinal, através do conhecimento podem ser criadas, por exemplo, ferramentas digitais para as mais diversas aplicações. Elas não ocupam espaço físico, nem exigem instalações especiais, caras. Mas podem trabalhar tanto quanto as grandes máquinas, às vezes até mais.

A antiga “missão impossível” está virando lenda. As coisas estão acontecendo mesmo sem grandes parques fabris, nem estruturas monumentais. Os novos profissionais, muitas vezes, demoram a enxergar o que pode o capital humano, desde que associado a um sistema de trabalho eficiente, com metas claras. E quando menos imaginam já se tornaram uma engrenagem virtual, no relógio dos novos tempos.

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